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Maria, Mãe de Jesus
Amanhã, dia 12 de outubro, é data comemorativa da Padroeira do Brasil: Maria, Mãe do Senhor, com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. É muito comovente o carinho piedoso e filial do nosso povo à Maria, chamada de Nossa Senhora. Isto nos leva a refletir sobre o lugar de Maria no conjunto da história da salvação e na vida da Igreja.
Uma vez proclamada a verdade de que “há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, um homem: Cristo Jesus que se deu em resgate por todos (1 Tm 2,5)”, a Igreja afirma que todo culto eclesial tem uma verdadeira dimensão Mariana, em virtude do lugar singular que Maria ocupa no mistério de Cristo e da própria Igreja. Unida com laço indissolúvel à obra salvífica de seu Filho Maria é o fruto mais esplêndido da redenção e imagem puríssima daquilo por que a Igreja anseia e espera um dia ser. Por isto o culto cristão, que é proclamação e atualização viva e perene da Páscoa do Senhor, não pode deixar de recordar e venerar a pessoa que esteve mais unida ao Senhor Jesus, único autor e consumador de nossa salvação.
Ao fazer memória de Jesus, a Igreja faz também memória de sua Mãe. Assim agiu a Igreja dos apóstolos, como se vê documentado nos escritos de Lucas e João. De várias formas eles nos dão testemunho da veneração que suas comunidades primitivas prestavam à Mãe do Senhor. Esta palavra da Escritura se constitui na melhor referência para a Igreja recordar e proclamar, ao longo dos séculos, a presença de Maria nos acontecimentos que nos deram a salvação. A veneração à Mãe de Jesus percorre a história da nossa Igreja desde os tempos apostólicos até os dias de hoje.
A arqueologia descobriu nas catacumbas romanas, lugares de reuniões dos primeiros cristãos, figuras da Mãe de Jesus que demonstram a devoção mariana desde os primórdios do cristianismo. Assim fazendo, a nossa Igreja é fiel e obediente à voz de Jesus na cruz quando pediu a seu apóstolo João, e, portanto, à Igreja que vem dos apóstolos, para cuidar, honrar, venerar sua Mãe e nossa Mãe. Pois ele no-la deu como Mãe: “Mãe, eis teu filho, Filho, eis tua Mãe”. Que honra e que bênção para nós, católicos, a presença carinhosa e terna da Mãe de Jesus na nossa casa, na nossa Igreja. Uma grande riqueza, um grande tesouro que nos ajuda a identificar a verdadeira Igreja de Cristo: aquela Igreja onde se pode encontrar a Mãe do Senhor, cercada de veneração filial e amor.
Padre José Cândido da Silva
Pároco da Igreja São Sebastião - Barro Preto
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